Foi deflagrada pela Polícia Civil na quarta-feira (1º ) a operação Subterfúgio, que cumpriu cinco mandados de prisões preventivas e nove de busca e apreensão, em Alvorada, Pinhal, Porto Alegre e Viamão.
Duas organizações criminosas foram desarticuladas. Elas foram responsáveis por diversos ataques a bancários em 2016 e 2017, em Porto Alegre.
Policiais da 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), prenderam dois homens e foram apreendidos coletes, armas e material usados nos roubos. A acusação é de roubo majorado, adulteração veicular, receptação e associação criminosamente armada.
Líder
Em Alvorada foi preso um dos líderes da organização, de 50 anos, e com ele coletes balísticos pertencentes a agências bancárias roubadas, coldre, simulacro de pistola, touca ninja, um veículo, diversos celulares.
Eram investigadas duas organizações criminosas, que agiam de forma semelhante. Uma com base na Zona Sul da Capital e Alvorada, e a outra sediada no Bairro Bom Jesus, Porto Alegre. Neste último local foi preso o outro homem, de 32 anos. Com ele nada foi apreendido.
Ação
Os criminosos entravam nas agências com roupas utilizadas por frentistas, garis e motoboys, ou ainda uniformes da polícia e ternos, parecendo executivos.
Na sequência dominavam os vigilantes, clientes e funcionários do banco, sempre com emprego de força física e armas de fogo, Roubavam então dinheiro dos caixas de atendimento e caixas eletrônicos.
Enquanto isso, do lado de fora da agência, outros integrantes prestavam apoio, normalmente com fuzil, e monitoramento de rádio comunicador, evitando ser surpreendidos pela Brigada Militar ou Polícia Civil.
Também foi apurado na investigação criminal que os integrantes do bando sediado no Bairro Bom Jesus, também estariam praticando roubos de veículos, para usá-los nos assaltos.
Ao todo participaram das ações operacionais cerca de 50 policiais civis do Departamento Estadual de Investigações Criminais, com diversas viaturas, no cumprimento dos mandados. Após os trâmites legais, os presos deverão ser encaminhados ao sistema prisional gaúcho.
Fonte: O Alvoradense