Porto Alegre passa por simulação de segurança para Copa do Mundo

O momento de crise do exercício foi no início do segundo tempo do jogo, quando ocorreu um grande tumulto generalizado | Foto: Gustavo Gargioni/Especial Palácio Piratini / OA
O momento de crise do exercício foi no início do segundo tempo do jogo, quando ocorreu um grande tumulto generalizado | Foto: Gustavo Gargioni/Especial Palácio Piratini / OA

Cerca de 500 pessoas participaram do quarto exercício de simulação de segurança para a realização da Fan Fest- atração da Copa do Mundo- ocorrido nestes sábado (22) no anfiteatro Pôr do Sol., em Porto Alegre. A atividade contou com a participação conjunta de 17 equipes do Governo do Estado, União e município.

A atividade foi bem avaliada pelo secretario de Segurança Publica Airton Michels, que coordenou a operação. “Tudo funcionou como o previsto, nós estaremos bem preparados até a Copa”, resumiu o secretário.

A ação começou às 9h e se encerrou às 11h30. O momento de crise, do exercício, foi às 10h: no início do segundo tempo do jogo um grande tumulto generalizado, com brigas, envolveu torcedores. A simulação teve cinco óbitos e 45 feridos.

Esta semana, as instituições participantes farão reunião de avaliação para definir os ajustes necessários aos próximos exercícios. O foco do trabalho se dividiu entre segurança e atendimento a vítimas. A Secretaria da Segurança Pública (SSP), que coordenou a programação recebeu do Ministério da Justiça R$ 90 milhões entre equipamentos e recursos para a realização, inclusive, de eventos como os exercícios simulados.

Na simulação dos tumultos participaram 150 “atores” do Exército. O exercício simulado deste sábado foi o maior já realizado no Estado. Os outros três testes de preparação para a Copa do Mundo ocorreram junto à Trensurb (estações Aeroporto e Anchieta), no estádio de futebol Cerâmica, em Gravataí, e na ERS-118, também em Gravataí.

O exercício envolveu ainda aterrissagem de helicóptero no transporte de vítimas, transmissão de informações para a Imprensa, evacuação e isolamento de áreas, e inspeção de suposto artefato explosivo, entre outras  abordagens.

Fonte: O Alvoradense