Professores da rede pública estadual vão paralisar atividades nesta quarta-feira

Na escola Castro Alves, dois mil alunos devem ficar sem aulas entre quarta e sexta-feira | Foto: Jonathas Costa / OA

O sindicato dos professores e trabalhadores em educação do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato) suspenderá as atividades nesta quarta-feira devido a Paralisação Nacional do Magistério, que se estenderá até a sexta, dia 16. Em Alvorada os professores de onze das doze escolas estaduais do município irão interromper as aulas, o que pode atingir quase 20 mil alunos. Na maioria das instituições a paralisação será quase total. A única escola a garantir as atividades é a Érico Veríssimo.

Entenda a polêmica 

A categoria pressiona o Governo gaúcho para que o projeto de reajuste de 23,5% do magistério seja retirado da pauta de votações da Assembléia Legislativa nesta terça.

Em assembléia realizada no dia 2 de março, o Cpers rejeitou a proposta de 76,68% de reajuste até novembro de 2014 feita pelo Governo do estado. A categoria decidiu exigir o pagamento integral do piso nacional do magistério ainda em 2012. O valor, fixado pelo Ministério da Educação, é de R$ 1.451,00. A contraproposta dos professores exige reajustes de 22,41% em maio, agosto e novembro deste ano.

O Piratini descarta a possibilidade de conceder o reajuste solicitado pelo Cpers, alegando que chegou ao limite orçamentário. Além disso, o governo de Tarso Genro contesta o valor do piso nacional corrigido pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Para o Piratini, o reajuste deveria ser definido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O calendário do Governo prevê um piso R$ 1.260,00 para o magistério até 2014.

Salgado Filho terá paralisação total amanhã | Foto: Jonathas Costa / OA

Cobertura especial

 O portal de noticias d’ O Alvoradense está fazendo uma cobertura especial sobre a paralisação de professores.  Ao longo dos dias estaremos cobrindo o alcance da greve e o reflexo que isto pode gerar a comunidade.

Confira as escolas que terão as aulas suspensas:

Campos Verdes (1821 alunos): Paralisação total durante os três dias.

Stella Maris (1030): A maioria dos educadores suspenderão as atividades, parte dos funcionários continuam trabalhando.

Antônio de Castro Alves (2000): Suspensão quase que total das aulas.

Júlio Cezar (1830): Somente a secretaria da escola estará em funcionamento.

Salgado Filho (2231): Paralisação total.

Gentil Viegas Cardoso (3000): A direção escolar fará hoje tarde reunião para decidir sobre a adesão.

Nossa Senhora do Carmo (1200): Todos professores e funcionários irão paralisar as atividades.

Maurício Sirotsky Sobrinho (1204): Paralisação total dos funcionários e professores.

Manuel Luis de Osório (660): Alguns professores não encerarão as atividades.

João Belchior Marques Goulart (1250): Todos professores e funcionários irão paralisar as atividades.

Nossa Senhora Aparecida (1716): A maioria dos educadores suspenderão as atividades, os  funcionários não encerrarão o serviço.

Érico Veríssimo (1608): Não deve ter as aulas suspensas.