Promotor com importante atuação no MP deixa Alvorada

Marcelo Tubino assume coordenadoria do Centro de Apoio Operacional das Promotorias Criminais do Júri

Foto: Divulgação / OA

O promotor de Justiça Marcelo Tubino deixa Alvorada para assumir como coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias Criminais do Júri.

Em entrevista ao jornal O Alvoradense, falou sobre o trabalho desenvolvido no município e também as expectativas frente ao novo desafio.

Com relação ao tempo em que atuou em Alvorada, o descreve como um período de muito trabalho, com volume grande de casos, ressaltando a ação do Ministério Público “sempre atento, com muita energia, pensando no melhor para sua comunidade”.

Relembrou que, por algum tempo trabalhou no Plenário do Júri, “enfrentamento crime organizado sempre com uma boa resposta”; julgamentos com resultados justos e soberanos do Conselho de Sentença, ou seja, da sociedade alvoradense.

Quanto à sua ausência de Alvorada, confia que a Promotoria do Júri segue sendo bem representada pelos colegas de ficam e pelos que virão. “Essa nova missão, dada pela Procuradoria Geral de Justiça visa, justamente, dar um suporte, um apoio a todas as Promotorias e Plenários do Júri em todo o Estado”, explicou o promotor, salientado que isso se dará através de uma aproximação, fornecendo subsídios doutrinários, jurisprudenciais, materiais, troca de ideia entre os colegas, o que deverá levar a um melhor fluxo de trabalho das Promotorias do Júri gaúchas.

Ainda sobre o Centro de Apoio Operacional das Promotorias Criminais do Júri ele lembra ser uma novidade no Ministério Público gaúcho. “Vou tentar levar a experiência que tenho, contando com o apoio dos colegas na troca de informações e ideias; será feita aproximação das Promotorias do Júri com órgãos a fins do poder publico para facilitar o trabalho de todos”.

Atuação

Enquanto esteve à frente da 1ª Promotoria de Alvorada, Marcelo Tubino participou de casos considerados históricos no Poder Judiciário.

Ele destaca as Operações Financiador e Depuração, que levaram dois delegados a julgamento, um deles por corrupção e outro por financiamento do crime organizado. Também o caso do Pelotão da Morte, grupo composto por PMs envolvidos na criminalidade.

Havia ainda, considera ele, um combate quase semanal contra o crime organizado no Plenário do Júri, com o julgamento de executores e de grandes líderes criminosos com atuação em Alvorada.

Recentemente o promotor foi peça importante no julgamento do Caso Rafael, quando a mãe Alexandra Dougokenski foi condenada a mais de 30 anos de reclusão pela morte do filho, Rafael Winques.

Marcelo Tubino, acompanhado dos promotores de Justiça Diogo Taborda e Michele Dumke, além do assistente de Acusação, advogado Daniel Tonetto, atuou pela acusação, representando o Ministério Público.