Ricardo Teixeira não é mais presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo no Brasil. José Maria Marin, que assumiu a entidade após licença pedida pelo dirigente, anunciou nesta segunda-feira, em entrevista coletiva no Rio de Janeiro, que assume a CBF até o final do mandato de seu antecessor, que vai até o final de 2014.
Teixeira estava há 23 anos no comando, mas esta manhã anunciou por meio de uma carta a renúncia do seu cargo. “Deixo definitivamente a presidência da CBF com a sensação de dever cumprido”, diz um trecho da carta.
Também no texto Teixeira justifica a saída por motivos de saúde e também fala da dificuldade de dirigir a CBF. “Fiz nesses anos o que estava ao meu alcance, sacrificando a saúde e o convívio familiar. Fui criticado nas derrotas e subvalorizado nas vitórias”, Ricardo Teixeira.
Marin informou que não se trata de uma nova gestão. Trata-se de um mandato contínuo. “Hoje os diretores colocaram seus cargos à disposição, dando a mim liberdade de escolha. É um novo presidente, mas não é uma nova gestão. Eu preciso desses diretores para continuar essa administração moderna e exemplar que é a CBF”, afirmou Marin.