RS tem nove casos da subvariante BQ.1

Um deles foi identificado em paciente de Alvorada

Foto: Ministério da Saúde / Arquivo / OA

A equipe de vigilância genômica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) da Secretaria Estadual da Saúde detectou oito novos casos da subvariante BQ.1 no Estado. Os casos foram identificados em amostras coletadas nas duas últimas semanas de outubro e nas duas primeiras de novembro na região de Porto Alegre (5) e Santa Maria (3), elevando para nove o total no Rio Grande do Sul.

Na Capital todos os novos casos foram detectados pela equipe do Hospital Moinhos de Vento, sendo que dois pacientes são do município e os demais de Alvorada, Cachoeirinha e Canoas. Os outros três casos foram detectados pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Vacina

Em Alvorada, há falta de doses para alvoradenses a partir dos 12 anos. Conforme informações da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), já foram solicitadas as vacinas e está sendo aguardado o Estado enviar o material.

Ainda segundo nota da SMS, a notícia da nova variante levou a um aumento na procura no Centro de Vacinação, localizado na rua Roberto de Souza Feijó, 147, ao lado do Pam-8

BQ.1

Sublinhagem da variante ômicron, a BQ.1 tem mostrado elevada capacidade de transmissão comparada às outras sublinhagens do coronavírus circulando atualmente no Brasil e tem sido relacionada a novas ondas de casos de covid-19 em diversos países da Europa, China e América do Norte. Não há, no entanto, evidências de que possa causar uma doença mais severa.

A principal preocupação é com o número de gaúchos com a vacinação contra a Covid-19 em atraso.

Cuidados

Diante da detecção no Estado da nova variante BQ.1 e da possibilidade da sua disseminação, gerando o aumento de novos casos da Covid-19, a Secretaria Estadual da Saúde faz as seguintes recomendações:

Atualização do status vacinal da população não vacinada ou com esquema vacinal incompleto para sua faixa etária;

Utilização de máscara:

– Indivíduos imunocomprometidos, idosos e com comorbidades, em locais fechados ou pouco ventilados com grande concentração de pessoas, por serem mais suscetíveis a desenvolver casos graves quando infectados por coronavírus;

– Indivíduos sintomáticos respiratórios para evitar a transmissão do quadro clínico;

– Contactantes domiciliares assintomáticos de casos confirmados de covid-19;

– Indivíduos, principalmente aqueles com maior vulnerabilidade, que apresentarem sintomas compatíveis com síndrome gripal deverão procurar assistência médica para confirmação diagnóstica e monitoramento;

Pessoas confirmadas com Covid-19 devem se manter afastadas por um período máximo de sete dias, se feito novamente exame no quinto dia e o resultado for negativo, podem retornar ao convívio;

Intensificar a testagem, por meio do teste rápido de antígeno, dos casos suspeitos de Covid-19.

Fonte: SES / RS