Convocado a prestar esclarecimentos sobre a Saúde em Alvorada na Câmara de Vereadores durante a sessão dessa terça-feira (5), o secretário municipal Paulo Manenti afirmou ser “muito difícil” a abertura da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h neste ano.
Além de ainda aguardar complemento do financiamento estadual e federal de R$ 500 mil para equipar a unidade, há uma disparidade nos valores iniciais. Em 2009, quando foi acertada a vinda da UPA para Alvorada, o custo mensal era de R$ 600 mil, sendo responsabilidade da União 50% deste valor, ao Estado 25% e ao município os outros 25%, o que perfazia R$ 75 mil.
Contudo, o custo atual está estimado em R$ 1,1 milhão. A previsão de repasse do Estado e União ficaram, contudo, em torno de R$ 450 mil mensais, sendo, inclusive, inferior aos números iniciais.
“Não há como a Prefeitura custear o restante sozinha. E ainda há o agravante de ter que arcar com todo o custo nos primeiros meses, até que inicie o repasse Federal”, informou o secretário.
A informação também foi confirmada pelo prefeito Professor Serginho, que na tarde de terça concedeu entrevista a uma rádio da Capital.
Farmácia
Ainda durante a sessão da Câmara de Vereadores, o secretário falou da distribuição de remédios na Farmácia Municipal e das ações desenvolvidas para diminuir o tempo de espera dos pacientes, que possuem 50 fichas disponíveis pela manhã e outras 50 à tarde.
Ele relatou a determinação dos conselhos federais de Enfermagem e Farmácia, que restringiu a entrega de remédios a esses profissionais e das dificuldades que surgiram a partir daí.
“Estamos concluindo o treinamento de profissionais transferidos de outros setores para atuarem na Farmácia Municipal”, disse o secretário. Ele ainda informou que pretende que um farmacêutico atenda em algumas UBSs, em dias alternados da semana, para estender a distribuição dos medicamentos à comunidade.
Outra tentativa de agilizar o atendimento da Secretaria da Saúde é a informatização do sistema, possibilitando que os dados dos pacientes fiquem a disposição de todos os médicos e enfermeiros que os atenderem. “Isso dá mais segurança e qualidade no atendimento”, avalia.
Fonte: O Alvoradense