Polêmica entre governo e oposição, dados revelam gastos com seminário

Estrutura montada na praça João Goulart, a 48, recebeu autoridades, professores, alunos e comunidade para repensar a realidade escolar | Foto: CCS / Divulgação

A realização do 1º Seminário Internacional de Educação pela prefeitura entre os dias 22 e 25 de julho custou aos cofres do município R$ 702.638,56, segundo levantamento feito pel’O Alvoradense a partir de dados do Portal da Transparência. Os valores eram questionados pela oposição na Câmara de Vereadores, que chegou a ingressar no Ministério Público após um pedido de informação ter sido barrado no Plenário.

O maior gasto foi com a contratação de duas empresas especializadas em organização de eventos. A Impacto Produtora recebeu R$ 259,2 mil e a Luiz Antonio Osório Eireli ME. R$ 174,4 mil. O investimento em segurança foi de R$ 16 mil e ficou sob a responsabilidade da empresa Claro Sistemas de Segurança.

Cada palestrante recebeu R$ 12 mil para ministrar as atividades durante o seminário. Somando cachê, passagens aéreas e hospedagens em um hotel de Porto Alegre, o custo total para trazer os educadores e sociólogos, alguns de fora do país, foi de R$ 187,6 mil. Outros R$ 42,8 mil foram gastos com material gráfico para a divulgação do evento. Apesar da estrutura montada na praça João Goulart, pelo menos três espaços foram locados para a realização de atividades paralelas ao custo de R$ 6 mil.

Todos os gastos foram empenhados entre o dia 8 de março e 15 de agosto. Procurada, a prefeitura informou que “o investimento na formação dos educadores em iniciativas como o seminário consolida Alvorada como um município que prioriza e busca a valorização de seus profissionais de educação promovendo a igualdade do conhecimento. Os debates e proposições do evento são propulsores de iniciativas que visam a inclusão e a melhora da qualidade no ensino alçando Alvorada como uma cidade direcionada e preocupada com a educação de suas crianças e demais cidadãos”.

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Fonte: O Alvoradense