Por 12 votos contrários, dois a favor (Reginaldo Rocha e Marcus Thiago), uma abstenção (Zezo) e uma ausência (Neto Girelli), foi derrubado o veto do prefeito Professor Serginho contra o Projeto de Lei 32/15, que prorroga por mais um ano o mandato de diretores e vice-diretores das escolas municipais de Alvorada.
O projeto foi elaborado a partir da solicitação das próprias comunidades escolares, para evitar a coincidência de datas entre as eleições municipais e nas escolas. O texto final da lei, de autoria do Legislativo, surgiu a partir de audiência públicas para tratar do assunto e foi votado e aprovado no final de 2015.
Serginho, que de acordo com vereadores inicialmente havia garantido a aprovação do projeto, questionou a constitucionalidade da lei em vários aspectos. A mudança de posicionamento gerou críticas até mesmo nos vereadores do PT. Juliano Marinho, por exemplo, afirmou que o projeto é “uma forma de democratizar a escola pública em Alvorada”, por isso votou contra o veto.
Marcus Thiago, contudo, votou pela manutenção. “Há professores e professoras com a intenção de se candidatar, portanto, com todo o respeito, não considero justa a prorrogação dos atuais mandatos”, justificou o petista.
Com a derrota do governo na Câmara, o texto final votado pelos vereadores fica mantido. Grande parte dos diretores e vices saíram satisfeitos com o resultado, apesar de concordar que mais um ano de mandato é desgastante. “A coincidência do calendário eleitoral é ainda mais preocupante”, ponderou uma diretora de escola que assistiu no Plenário à votação do veto.
Fonte: Mariú Delanhese