Entre os 65 deputados que compõem a comissão do impeachment da presidente Dilma Rousseff estão os cinco gaúchos Jerônimo Goergen (PP), Pepe Vargas (PT), Henrique Fontana (PT), Luiz Carlos Busato (PTB) e Osmar Terra (PMDB).
Os parlamentares dividem opiniões. Em entrevista à Rádio Guaíba, o petista Henrique Fontana falou que no Parlamento está ocorrendo uma tentativa de golpe institucional. “A primeira defesa que farei na Comissão será a defesa da democracia e da Constituição porque a presidente não cometeu uma única ilegalidade, não existe qualquer prova contra ela. Cassar um mandato conquistado com 54 milhões de votos dentro da Câmara é um golpe”. Pepe Vargas, ex-ministro do governo Dilma, segue a mesma linha de defesa.
[wp-svg-icons icon=”file-4″ wrap=”b” color=”#dd9933″] Entenda o processo do impeachment
Parlamentar pelo PMDB, sigla que ameaça desembarcar do governo federal, Osmar Terra sustenta que o País precisa de uma alternativa ao atual governo e defende a ascensão do vice Michel Temer. “O país nunca perdeu riqueza tão rapidamente. Problemas na segurança, políticas públicas de saúde, não vejo a presidente apontando caminhos. Sem contar o avanço da corrupção. Chegamos à conclusão de que não dá para continuar”, defende.
O deputado Luiz Busato (PTB) promete trabalhar pelo impeachment, assim como Jerônimo Goergen, que defende a retirada do apoio do partido ao governo. O parlamentar pelo PP protocolou ontem, na presidência do partido, abaixo-assinado com o apoio de 18 entre os 49 deputados e de quatro entre os seis senadores. Com 1/3 dos votos, o presidente do PP, Ciro Nogueira, precisa convocar reunião do diretório nacional do partido para avaliar o tema. Os progressistas detém o Ministério da Integração Nacional.
Fonte: O Alvoradense / Com informações da Rádio Guaíba