O domingo de votação foi tranquilo. No entanto, alguns pequenos problemas dificultaram a vida dos eleitores. Na última reunião com os organizadores da eleição, na quarta-feira, dia 30, a orientação era de que o voto poderia ser realizado mediante apresentação de documento com foto, como a Carteira de Identidade ou Carteira Nacional de Habilitação, mas neste domingo a orientação aos mesários foi diferente.
Sem a lista dos eleitores de cada zona eleitoral, os funcionários foram instruídos a solicitarem o título de eleitor. O Alvoradense constatou que apenas algumas escolas cumpriram a exigência. Outras acabaram aceitando a Carteira de Identidade. Outro problema, facilmente contornado pelos mesários, foi que, com a junção de algumas escolas, alguns eleitores não sabiam onde deveriam votar.
Ao todo, 11059 eleitores participaram do pleito, número superior ao do ano passado.
Balanço
O presidente do Conselho Municipal dos direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), Tiano Caduri, fez um balanço positivo do pleito. “Nosso maior intuito é conscientizar as pessoas da importância do Conselho Tutelar. Abordamos questões pontuais como, por exemplo, a exploração sexual e comercial das crianças e adolescentes. No entanto, também alertamos para os deveres desses jovens. Acho que atingimos nosso objetivo!”, afirmou o presidente. Em apenas uma palavra, Caduri definiu o cargo de Conselheiro Tutelar: “Sem dúvida é comprometimento! Nessa área, tem problemas que não podem ser deixados para amanhã!”
A eleitora Zilda Maria Ventura Barcelos, de 59 anos, reforçou o recado e garantiu que um esforço, mesmo no domingo, vale a pena. “Muitas pessoas não valorizam, mas eu decidi fazer um esforço. Apesar de morar longe, acho que a gente tem que comparecer, apoiar a eleição. Essa é uma função de muita importância para o município!”, explicou.
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Fonte: Janaína Juruá / O Alvoradense