Assim definiram os torcedores da Chapecoense na última quarta-feira (23), depois do pé direito de ”São” Danilo, apelido recebido pelo goleiro do Índio Condá, ter garantido o empate após a semi final da Sul Americana, contra equipe argentina do São Lourenço.
“Que defesa meu Deus”, gritou um torcedor no estádio.
“Milagre!”, proferiu um dirigente apaixonado.
“O Gordon Banks verde”, pronunciou o narrador.

A maior defesa do século, que levou o time Catarinense a disputar a final mais sonhada da história do clube, é também relacionada à pior tragédia do futebol mundial.
E se aquela bola tivesse entrado?
O roteiro da vida teria alterado os atores principais?
Estaríamos hoje lamentando ainda a desclassificação Condá?
E se o goleiro Danilo soubesse o que aconteceria, trocaria o título pela vida de seus companheiros?

Essa pergunta ficará para sempre na cabeça do torcedor da Chapecoense. Jamais saberão o que aconteceria se aquela bola tivesse ultrapassado a linha branca.

A torcida que se emocionou de felicidade, hoje chora de tristeza. Na vida não há nada que possamos planejar para que saiamos beneficiados. Tudo pode dar certo ou não.

Teus sonhos viram pesadelos por detalhes. Por minutos, segundos ou, até mesmo, no detalhe de um pé direito, neste caso o pé mais importante de uma Nação Verde.

Mas uma coisa é certa. Heróis como “São” Danilo viram Mitos e, uma defesa como a da última quarta feira…

Essa vira lenda!