Um estudo da Federação Câmara dos Dirigentes Logistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RA) mediu as horas trabalhadas em diversos setores do comércio gaúcho e concluiu que as lojas de material elétrico aumentaram suas horas médias trabalhadas em 29% em janeiro impulsionadas pelas altas temperaturas registradas desde o começo do mês.
O período de altas temperaturas do verão movimenta não apenas as vendas de aparelhos de ar condicionado e ventilação. Outros setores iniciam 2014 com vendas aquecidas, segundo a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS.
Nos meses de janeiro e fevereiro o aumento do movimento no comércio gaúcho se concentra em segmentos evidentemente mais acionados em períodos de férias familiares. Em principio, o parte das férias dos gaúchos são dedicadas às pequenas reformas e consertos nas residências isso aquele as vendas de materiais de materiais elétricos (29%), vidraçarias (28,8%), peças e acessórios eletroeletrônicos (18%) e lojas de tintas e material de pintura (14%).
Também no verão, o período de folga dos gaúchos é acompanhado por um sensível aumento da leitura e consequente consumo de produtos comercializados em livrarias, que apresenta a alta média de 14,6% das horas trabalhadas.
O aumento do movimento nas rodovias do Estado também repercute no emprego dos estabelecimentos que comercializam combustíveis. O aumento das horas trabalhadas neste setor é de 13,7%. Os minimercados tem alta de 13,2%, telefonia e comunicação apresentam 10,3% de aumento e açougues e peixarias também vem registrando alta de 8,7%, especialmente nas praias do Litoral Norte.
Geralmente, no primeiro bimestre do ano, em âmbito estadual, que mais reduzem suas horas trabalhadas são os setores de vestuários e acessórios, artigos médicos e ortopédicos e cosméticos.
Essa redução natural acontece devido a desaceleração das vendas após o período do Natal, onde empregados temporários são dispensados e há maior concentração de férias dos trabalhadores. Mais uma vez, as praias gaúchas se excluem dessa realidade.
No caso do litoral, a redução das horas trabalhadas vai ocorrer somente em março, quando os empregos são retomados no restante do Rio Grande do Sul. Os dados são do Departamento de Pesquisa da FCDL-RS.
Fonte: O Alvoradense