Artur Madruga é homenageado pela Escola Alfredo José Justo

Espaço batizado com o nome do professor, escritor e artista plástico foi inaugurado durante a Feira do Livro de Alvorada

Foto: Divulgação / OA

Espaço Artur Madruga. Este é o novo ambiente de leitura da Biblioteca Maria Helena Campos de Barcelos, da Escola Municipal Alfredo José Justo. O objetivo foi homenagear o professor, escritor e artista plástico Artur Madruga, que atua na instituição de ensino há anos e tem forte vínculo profissional e afetivo com aquela comunidade escolar.

O evento fez parte das atividades da Feira do Livro de Alvorada, que este ano é itinerante. E na Escola Justo, sob a direção da professora Jovita Cunha, o sábado (05) foi de confraternização e homenagens em “uma manhã linda e memorável” que incluiu a apresentação dos trabalhos dos alunos referentes à importância da leitura, muitos deles baseados na série de histórias dA Formiguinha, de autoria do homenageado.

Obra internacional

Em seguida à inauguração do novo espaço, houve sessão de autógrafos do mais recente romance de Madruga, A Serpente Amordaçada, cujo lançamento internacional aconteceu na noite anterior, em concorrida noite de autógrafos.

A obra foi publicada pela Editora Primeiro Capítulo em Angola, Cabo Verde e Portugal, além do Brasil. O evento de sexta-feira (04), aconteceu em Alvorada, no plenário da Câmara de Vereadores e contou com a presença de dezenas de amigos e admiradores de Madruga. A noite ainda contou com a participação do poeta Daniel Machado e dos músicos alvoradenses Chris Perin e Douglas Kelvin.

Presentes o vereador Pretto (MDB), representando a Casa Legislativa, e os secretários Municipais Paulo Ramos, de Governo; Neuza Machado, da Educação e Jefferson Teixeira, da Cultura, Esporte e Juventude.

História

Artur Madruga nasceu no bairro Bom Fim, em Porto Alegre e chegou a Alvorada no início dos anos 70. Em seguida passou a trabalhar como auxiliar administrativo na Prefeitura até ser contratado como professor pela Secretaria Municipal da Educação (Smed) no início dos anos 80, cargo que exerce até hoje.

Ao longo dos últimos 50 anos construiu uma relação recíproca de amor e admiração com a cidade, onde tem muitos amigos. Artur Madruga chegou a morar fora do Estado, mas retornou assim que percebeu: “que o meu corpo estava em outra cidade, mas meu coração permanecia em Alvorada”.

Portanto, a iniciativa de realizar o lançamento oficial de sua obra internacional no município não surpreendeu seus amigos e admiradores.