Brasil estuda começar a importar mais energia elétrica de países vizinhos

Investimento deve aumentar em 50% a distribuição de energia elétrica na cidade | Foto: Fernando Vieira / Comunicação CEEE / OA
Houve queda nas reservas nacionais de energia devido à estiagem | Foto: Fernando Vieira / Comunicação CEEE / OA

O Brasil pode começar a importar mais eletricidade de países vizinhos. O objetivo é evitar a falta de energia no país. O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Luiz Eduardo Barata, disse nesta segunda-feira (15) que é necessário “começar a trabalhar desde já para não sermos surpreendidos no verão, como ocorreu no começo deste ano”.

Barata lembrou que os níveis dos reservatórios das usinas tiveram queda significativa devido à estiagem do último ano. Entre os países que podem fornecer energia ao Brasil em caso de crise, o secretário citou a Argentina e o Uruguai. “Temos agora (com o Uruguai) no Rio Grande do Sul uma interligação forte, que será concluída em julho. O Uruguai aumentou bastante o parque energético e tem interesse no fornecimento dos excedentes”, acrescentou.

O secretario explicou que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve regulamentar a possibilidade de as empresas que geram a própria energia venderem a produção excedente. “Outra possibilidade a ser regulamentada pela Aneel é a que permite a consumidores com sobra de geração dispor dessa fonte”, indicou Barata.

Em fevereiro, a Aneel fez alterações nas regras para contratos internacionais de compra e venda de energia elétrica. Até então, os agentes importadores e exportadores tinham direito de fazer apenas um contrato por mês. Publicada a decisão, o prazo passou a ser semanal. As mudanças, que vigoraram até este mês, tinham por objetivo viabilizar compras emergenciais de energia.

Fonte: O Alvoradense / Com informações da Agência Brasil