O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), vinculado à Secretaria Estadual da Saúde (SES), confirmou na quinta-feira (20) mais dois óbito por dengue no Rio Grande do Sul, totalizando 11 mortes pela doença. Os óbitos são de duas mulheres, uma residente em Novo Barreiro, 85 anos, com comorbidade, ocorrido em 15 de abril, e outra residente em Ibirubá, 85 anos, com comorbidades e ocorrido em 13 de abril.
A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
SMS
Em Alvorada, a Secretaria Municipal da Saúde vem realizando a aplicação de inseticida em locais estratégicos com maior concentração de criadouros do mosquito, tais como cemitérios, ferros velhos, entre outros. Esses pontos são visitados quinzenalmente pelos Agentes de Endemias, contudo, pela extensão e quantidade de material armazenado, muitos focos são inacessíveis.
A SMS explica que o inseticida fornecido pelo Ministério da Saúde, é aplicado na superfície dos matérias e tem efeito residual, permanecendo por até 60 dias. Assim que o mosquito nasce, ele repousa sobre essas superfícies, absorve o inseticida e morre.
Contudo, o sucesso no combate ao mosquito depende também dos cuidados rotineiros nas residências, evitando qualquer tipo de água parada, eliminando materiais de descarte, mantendo piscinas tratadas e caixas d’água fechadas.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 6.808 casos confirmados da doença, dos quais 6.280 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).
Em 2022, o RS registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.
Texto atualizado em 20 de abril de 2023