Estamos nos aproximando de mais um final de ano e com isso, trazemos a carga de diversas sensações adquiridas durante todos estes dias. Contas a pagar em plena crise financeira, o medo da criminalidade. Ônibus lotado, trânsito intransitável, as provas de final de semestre e a pressão no trabalho. A vida moderna, em parceria com todos estes ingredientes, tornou-se um estilo de vida e uma forte tendência para vivermos estressados.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o estresse atinge mais de 90% da população do mundo, chegando a ser considerado o “mal do século”. O estresse afeta a mente, o corpo e o comportamento de forma diferente em cada indivíduo. Ao nos depararmos com situações como as citadas anteriormente, estamos frente a constantes agentes estressores. Estas condições poderão desencadear sintomas que podem ser psicológicos, patológicos, físicos ou sensoriais. Ou seja, é fundamental observar estes indícios para que a exposição prolongada ao estresse não leve a doenças graves de saúde.
O estresse libera hormônios importantes como a adrenalina e o cortisol que são responsáveis pela regulação de diversos órgãos do nosso sistema. Em uma situação de emergência, por exemplo, o nosso sistema nervoso reage com a liberação da adrenalina. Esta substância estimula modificações em nosso corpo como aceleração do coração, a contração dos músculos, a pressão arterial sobe, a respiração encurta e os sentidos ficam mais nítidos. Estas alterações físicas aumentam a nossa força e o nosso vigor, aprimorando o nosso foco.
Podemos considerar estas situações como o lado bom do estresse. O importante é reconhecer quando os níveis de esgotamento estão fora de controle. Quanto mais sinais e sintomas você observar em si mesmo, mais próximo você pode estar da exaustão.
Elencamos aqui alguns traços importantes e mais comuns a serem observados:
Sintomas Emocionais: problemas de memória, incapacidade de se concentrar, ansiedade, irritabilidade, mau humor, sentimento de solidão, ver apenas o lado negativo das coisas.
Sintomas Físicos: dores, náuseas, tonturas, comer demais ou de menos, isolar-se dos outros, consumir álcool e cigarros ou outras drogas para relaxar, perda da libido.
Dentre outros, existem doenças que podem ser agravadas ainda mais como as doenças cardíacas, problemas digestivos e a depressão. Se você estiver experimentando qualquer um dos sinais descritos, é importante consultar um médico para uma avaliação completa. O médico poderá ajudá-lo a determinar se estas manifestações estão relacionadas ao esgotamento emocional ou não.
Uma boa alimentação, atividade física regular, escutar boa música e dançar, dar risadas, desligar-se do trabalho quando chegamos em casa, tornar mais fácil as nossas atividades diárias e estar perto de quem amamos, também são alternativas importantes para ajudar a controlar a exaustão do nosso dia-a-dia e evitar adoecer por causa deste nosso inimigo invisível: o estresse.