O ex-ministro do Planejamento do governo Lula e das Comunicações no primeiro governo Dilma, Paulo Bernardo, foi preso nesta quinta-feira (23) em um desdobramento da 18ª fase da Operação Lava Jato, em Brasília. Ele é marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Carlos Gabas, ex-ministro da Previdência do governo Dilma, também foi alvo. Ele foi levado em condução coercitiva, que é quando a pessoa é obrigado a prestar depoimento na delegacia, mas depois é liberado.
Outro mandado de condução coercitiva foi para o jornalista Leonardo Attuch, que administra o site ‘Brasil 247’. Ele já havia aparecido nas investigação da Lava Jato como suspeito de ter recebido dinheiro por serviços não executados. Em nota, o site informou que “a Editora 247 considera esta uma boa oportunidade para esclarecer quaisquer dúvidas relacionadas a sua atividade empresarial e jornalística.”
Há ainda um mandado de prisão preventiva para o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, que, condenado na Lava Jato, está preso desde 2015. Outro ex-tesoureiro do PT, Paulo Ferreira, foi preso. Ele é marido da ex-ministra do Desenvolvimento Social no governo Dilma, Tereza Campelo.
Entre os presos também está Valter Correia, secretário de Gestão do prefeito Fernando Haddad, em São Paulo.
Além das prisões relacionadas ao PT, policiais federais foram à sede do partido no centro de São Paulo. Os presos e o material apreendido serão encaminhados à sede da Polícia Federal, na capital paulista.
A PF informou que o objetivo da operação, batizada de Custo Brasil, é apurar o pagamento de propina referente a contratos de prestação de serviços de informática no valor de R$ 100 milhões, entre os anos de 2010 e 2015, a pessoas ligadas a funcionários e agentes públicos ligados ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).
Prisão em Porto Alegre
Um homem foi preso no bairro Petrópolis, em Porto Alegre, durante a operação Custo Brasil nesta manhã. Além do mandado de prisão, a PF cumpriu um mandado de busca e apreensão no Rio Grande do Sul. O preso, que até o momento não teve a identidade revelada, foi para a Superintendência da PF na Capital, mas será encaminhado a São Paulo.
Fonte: O Alvoradense / Com informações do G1 e Correio do Povo