O Ministério da Fazenda confirmou que a partir desta terça-feira (1º), haverá aumento da tributação que incide sobre cervejas, refrigerantes, refrescos, isotônicos e energéticos. A elevação dos tributos já estava programada desde 2012, mas havia expectativa que o governo adiasse mais uma vez a mudança por conta da pressão de alta da inflação nesse inicio de ano.
Dosar o impacto do aumento das tributações ao consumidor final ficará a critério da indústria. As fábricas podem manter o preço congelado e absorver o aumento dos tributos para não perder vendas.
A Receita Federal iniciou em outubro de 2012 a implementação de um cronograma de aumento da base de cálculo do IPI, PIS e Cofins incidentes sobre bebidas frias. Os reajustes foram programados para ocorrer a cada seis meses, sempre em abril e outubro. Em 2013, no entanto, só ocorreu o primeiro aumento.
O reajuste das alíquotas de IPI, PIS e Cofins do setor de bebidas frias estava inicialmente programado para outubro de 2013, mas o governo adiou para abril deste ano para evitar um impacto maior na inflação.
Especialistas afirmam que há uma preocupação no mercado financeiro com o risco iminente da chamada “inflação da copa”, que é a alta resultante dos preços durante os jogos do mundial que pode se manter depois de encerrado o evento. No início de 2013, o setor de bebidas promoveu reajustes elevados.
Fonte: O Alvoradense