Juizado da Violência Doméstica realiza palestra para alunos do Pescar

Magistrada da Capital esteve segunda-feira nas dependências da empresa Soul

Foto: CEVID / Divulgação / OA

Estudantes do Projeto Pescar Soul receberam, na manhã de segunda-feira (12), a Juíza de Direito Madgéli Frantz Machado, titular do 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Porto Alegre. A visita faz parte do Projeto Maria na Comunidade que tem como objetivo abordar a Lei Maria da Penha a fim de atuar na prevenção à violência contra a mulher, com informações sobre os caminhos para a denúncia e pedidos de medidas protetivas.

A atividade ocorreu nas dependências da Soul, com a presença de 39 estudantes entre 15 e18 anos, do 9º ano ao Ensino Médio. Também participaram do encontro a assistente da CEVID-RS, Viviane Marques; o técnico de Segurança do Trabalho, José Ribeiro, e a educadora Social e coordenadora do Projeto Pescar Soul, Selma Geisler Machado.

Os membros do projeto ressaltaram a importância de trazer o tema para discussão, bem como realizar trabalhos que fomentem a prevenção, com os estudantes.

Foram debatidos aspectos culturais do papel social de homens e mulheres, o conceito de igualdade de gênero, machismo e masculinidades, bem como vários aspectos da Lei Maria da Penha. Dando ênfase à importância do tema, foi apresentada a Campanha Sinal Vermelho, que aborda uma das formas das mulheres solicitar ajuda fazendo um sinal na mão. Durante a atividade foram distribuídas cartilhas de combate à violência contra a mulher para os estudantes.

Para a juíza Madgéli Frantz Machado, a participação foi muito importante porque, “além de aproximar o Poder Judiciário da comunidade e dos estudantes que participam do projeto, foi proporcionado um espaço de diálogo e de reflexões sobre esse grave problema social que é a violência contra a mulher. E, a partir disso, os alunos e as alunas foram levados a pensar em formas de atuar na construção de uma sociedade melhor, sem violência contra a mulher, com paz e igualdade, assumindo um compromisso de prevenir e combater esse tipo de violência”, destacou a magistrada.

Fonte: Tribunal de Justiça do RS