Pesquisa mostra indústria otimista para os próximos seis meses

| Foto: Carla Ornelas/Secom/CC/OA
Setor está otimista para o próximo semestre | Foto: Carla Ornelas/Secom/CC/OA

Os empresários estão otimistas em relação aos próximos seis meses de atividade da indústria no país, de acordo com a Sondagem Industrial divulgada nesta quarta-feira (18) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O motivo é que todos os indicadores de expectativa (demanda, exportação, compra de matérias-primas e número de empregados) encontram-se acima dos 50 pontos, segundo a CNI. Os indicadores variam de zero a cem e acima de 50 mostram evolução positiva.

Em setembro, a expectativa de demanda ficou em 59,4 pontos, a de quantidade exportada passou para 53,5 pontos, a de compras de matéria-prima subiu para 56 pontos e a de número de empregados cresceu para 52 pontos.

“Os índices cresceram na comparação com agosto, o que mostra expectativa positiva mais disseminada do que no mês anterior”, conclui a pesquisa, feita entre 2 e 12 de setembro, com 1.986 indústrias no país.

O otimismo dos empresários não é afetado pela constatação da pesquisa de que a indústria brasileira continua operando com utilização da capacidade instalada abaixo do usual e excesso de estoques, mesmo com a recuperação registrada em agosto.

É que, como informa a Sondagem Industrial, apesar desse quadro, o setor registrou aumento da produção pelo segundo mês consecutivo, alcançando 52,7 pontos em agosto.

O indicador de utilização da capacidade instalada em relação ao usual aumentou para 45,9 pontos em agosto, abaixo, portanto, dos 50 pontos. Isso significa que o nível de utilização da capacidade instalada foi menor que o usual para o mês, mas o desaquecimento diminuiu. Em relação ao excesso de estoques, o problema é maior nas grandes empresas, em que o índice atingiu 53,6 pontos. No setor industrial em geral, o indicador de estoque efetivo em relação ao planejado alcançou 51,3 pontos.

Ainda segundo a sondagem, o indicador de evolução do número de empregados subiu de 48,5 pontos em julho para 49,2 pontos em agosto, aproximando-se da linha de evolução positiva, o que significa que a queda no número de empregados foi menos disseminada que no mês anterior.

Fonte: Agência Brasil