Rodoviários rejeitam proposta e continuam em greve na Capital

Greve dos rodoviários causa transtornos à população de Porto Alegre | Foto: Guilherme Trevisol/Divulgação PMPA/OA
Greve dos rodoviários causa transtornos à população de Porto Alegre | Foto: Guilherme Trevisol/Divulgação PMPA/OA

Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (04) no Ginásio Tesourinha a categoria rejeitou a proposta de acordo apresentada pela patronal  na reunião no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) na tarde dessa segunda (03).

Com, isso a paralisação, que está no nono dia, segue sem prazo para terminar. Os trabalhadores saem agora em direção à sede do TRT, na avenida Praia de Belas, onde prometem ficar em vigília pelas próximas 24 horas.

Marcada para as 8h, a assembleia começou por volta das 10h. Os trabalhadores votaram cada item do acordo em separado. O único aprovado foi o aumento do vale-alimentação para R$ 19.

Antes mesmo da votação, os rodoviários já indicavam para a rejeição da proposta. Um dos membros do comando de greve, Luis Afonso Martins, ressaltou que os trabalhadores não abrem mão da redução da jornada de trabalho, item que não estava na proposta feita pelos empresários no TRT.

“A negociação ontem foi muito mal encaminhada. As principais bandeiras sequer foram discutidas, que são o fim do banco de horas e a redução da jornada de trabalho para seis horas. Esse são pontos que os trabalhadores não abrem mão”, declarou à Rádio Guaíba.

No acordo firmado no TRT, a Sindicatos das Empresas propôs reajuste de 7,5% à categoria, vale-alimentação de R$ 19 e contrapartida de R$ 10 no plano de saúde.

Vans escolares para garantir o transporte
Para tentar amenizar os efeitos da greve para a população a Prefeitura de Porto Alegre autorizou que vans escolares efetuassem o transporte de passageiros em alguns bairros da Capital.

Segundo o presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, cerca de 40% da frota total de 617 veículos atendeu ao chamamento da Prefeitura e circulou pela cidade.

Foi estipulado pela Prefeitura que o valor máximo a ser cobrado pela viagem era de R$ 4,20, o mesmo das lotações. Em função da dificuldade com o troco, a maioria cobrou R$ 4,00. A recomendação é que se for cobrado valor a mais, o passageiro deve anotar o prefixo e denunciar.

Fonte: O Alvoradense / Com informações Correio do Povo