Os sindicatos dos caminhoneiros de todo o País confirmaram que a greve está mantida. Ofício enviado ao Governo Federal pelo Conselho Nacional de Transportes Rodoviários de Cargas (CNTRC), que afirma ter 40 mil filiados em 22 estados, confirma a paralisação para segunda-feira (1º), caso as reivindicações da categoria não sejam atendidas.
Entre as demandas estão aposentadoria especial, piso mínimo estabelecido para frete e fiscalização mais atuante da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Também a Associação Nacional de Transporte do Brasil (ANTB) confirmou participação na greve, através de seu presidente José Roberto Stringascida, que ressaltou que a política de preço dos combustíveis é essencial para a categoria. “O reajuste no preço precisa ser no mínimo a cada seis meses. O ajuste semanal torna impossível o trabalho dos caminhoneiros”, arfima o presidente.
O protesto dos sindicatos está marcado para a mesma semana em que a Petrobras anunciou mais um reajuste de 5% no preço da gasolina. Com isso, o combustível acumula alta de 13,4% em 2021, sendo o diesel reajustado em 4,4%.