Viúva: “Uma pessoa sai para trabalhar e tu naturalmente espera que ela retorne”

Manifestantes bloquearam a avenida Presidente Getúlio Vargas exigindo maior segurança aos trabalhadores | Foto Jonathas Costa
Protesto na avenida Presidente Getúlio Vargas exigiu maior segurança aos trabalhadores da cidade | Foto Jonathas Costa

A morte de Renan Cazulke, 28 anos, cobrador de ônibus da Soul, gerou um protesto dos rodoviários na manhã desta terça-feira, em Alvorada. Cerca de 50 manifestantes bloquearam a avenida Presidente Getúlio Vargas durante algumas horas, exigindo mais segurança para os profissionais da cidade.

Entre as pessoas que reivindicavam uma atitude dos governantes, estavam ex-colegas de trabalho e familiares de Cazulke, bem como o sindicato dos rodoviários.

Marlene Nunes segue em choque com o assassinato | Foto Jonathas Costa
Marlene Nunes, viúva de cobrador de ônibus da Soul, segue em choque com o assassinato | Foto Jonathas Costa

Marlene Nunes, 43 anos, era esposa do cobrador de ônibus assassinado. Ela lamenta a violência alarmante que há no país, e sente uma impossibilidade de estar segura. “Uma pessoa sai para trabalhar e tu naturalmente espera que ela retorne”, afirma Marlene.

Renan Cazulke era cobrador de ônibus fazia dois anos e meio. Segundo familiares, relatos de violência contra os rodoviários eram rotineiros. Ele já havia sido assaltado dentro do transporte coletivo, assim como passageiros agressivos comumente causavam transtorno aos profissionais dos ônibus.

O protesto teve o objetivo de pressionar autoridades e governantes a tomar atitudes mais drásticas no combate à violência. Claudio Correa, diretor da Força Sindical, lembrou ainda dos índices de criminalidade de Alvorada e a insegurança dos trabalhadores locais.

Fonte: O Alvoradense