Depois da divulgação que um lote de vacinas contra o HPV foi suspenso em Porto Alegre por causar reações alérgicas em meninas, muitas mães e responsáveis pelas estudantes alvoradenses manifestaram preocupação quanto a aplicação da vacinação na cidade.
Ao Alvoradense, a secretária de saúde de Alvorada Janete Conzatti garantiu que a vacina, além de segura, é uma medida de proteção necessária para as alunas.
Segundo balanço parcial, cerca de 1.440 meninas já receberam a vacina e até o momento nenhum caso foi registrado de qualquer tipo de reação adversa.
Janete lembra que a suspensão do lote na Capital não é motivo para alarde já que a suspeita é de que as adolescentes eram alérgicas ao produto, o que, neste caso, não teria relação ao lote. “Provavelmente essas meninas que apresentaram reações já possuíam alergia a algum componente da vacina sem saber”, analisa. “Os sintomas são imediatos, então quem não sentiu nada no momento da vacina não precisa se preocupar”, tranquiliza Janete.
Pais não autorizaram a vacina
Ainda conforme da secretária de saúde, um dado parcial da secretaria indica que cerca de 1% dos pais não autorizaram a vacinação em suas filhas por motivos religiosos ou de desinteresse.
Janete afirma respeitar as crenças de cada família, mas destaca a importância da vacinação nesta fase da vida das meninas.
“É importante que os pais saibam que a vacina vai proteger a menina, a moça, a mulher e a idosa para o resto da vida. Respeitamos os credos religiosos, mas lamentamos quando as meninas não são vacinadas”, afirmou.
A meta da Secretaria Municipal de Saúde é vacinar quatro mil meninas em 105 instituições de ensino públicas e particulares até o final da campanha. Até o momento 87 dessas escolas receberam a vacinação.
Fonte: O Alvoradense