A rua Maringá não conta mais com uma bica, mas sim somente um poço. O cano por onde a comunidade podia pegar água potável foi retirado. Agora, as pessoas precisam entrar no terreno do Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Campeiros do Sul para conseguir coletar no poço.
Dona Elvina e Viriato Santos, ambos de 85 anos de idade, moram há muito em Alvorada. Eles contam que ajudaram a construir a bica. Para o casal, a retirada do cano da rua foi ruim para toda cidade.
Espalhou-se a notícia de que a Maringá não oferece mais uma bica, então a população ficou receosa de ir até o local – que antes enchia de gente de todo lugar. No momento, ele está praticamente vazio. Mas o poço, contudo, segue lá disponível. Os boatos também afirmam que a água na Maringá é contaminada.
• ASSINE: Receba a edição impressa do jornal O Alvoradense em casa
Na bica da rua São Francisco, contudo, a situação segue normal. Muitas pessoas lotam o lugar para conseguir um pouco de água potável. Na rua de trás há outro ponto onde é possível pegar da mesma vertente. É um dos pontos mais procurados de Alvorada neste momento, em que a Corsan cortou o abastecimento em todos os bairros por medidas de segurança.
A busca por água inflacionou os preços nos mercados da cidade. Muitos moradores que possuem bicas antigas atrás de suas casas voltam a recorrer para esta alternativa, entretanto, é importante salientar que esta água pode estar contaminada. A procura aumentou em mais de 80% segundo os comerciantes. Mas consumidores afirmam que os valores também aumentaram consideravelmente nestes últimos dias.
Fonte: O Alvoradense