Para as próximas Olimpíadas, daqui a quatro anos em Tóquio, a grande novidade é a renovação no quadro de modalidades esportivas. A partir de 2020, oficialmente, o skate, surfe, caratê, beisebol/softbol e escalada fazem parte da competição.
A modalidade Olímpica do skate será a Street, que surgiu no final da década de 70 nos Estados Unidos, a partir do surf, e praticada pela maioria dos adeptos. É o skate “normal“ com obstáculos encontrados nas ruas das cidades sendo praticado em pistas que simulam a arquitetura urbana.
E há também o Downhill, não incluído nas Olimpíadas, praticado com um skate um pouco maior, o longboard, e que é a modalidade mais antiga do esporte. A prática consiste em descidas de ladeiras e a velocidade pode chegar aos 115km/k. Para isso os atletas usam macacão de couro e capacete aerodinâmico, para poder acelerar ainda mais.
“Essa modalidade não é muito conhecida aqui no Brasil, apesar de sermos os melhores no campeonato mundial”, lamenta a alvoradense Vitória Mallmann.
Com 18 anos, pratica desde os 15, quando pediu um longboard de presente no lugar da festa de aniversário. Ela começou andando pela rua, “só embalando mesmo”, até que um amigo a convidou para praticar em uma ladeira. “Eu aceitei e desde então não parei mais”, conta a atleta que hoje lidera o ranking brasileiro na categoria Feminino. Há ainda o Iniciante, Amador 2, Amador 1, Profissional e Máster, todos no Masculino.
Vitória diz que no Downhill não existem equipes de competições, contudo ela tem um time patrocinado pela D1D, loja de skate do bicampeão Mundial Dalua, de São Leopoldo. “Somos cinco skatistas, sendo um do nordeste, mas isso não conta nas competições. Lá é cada um por si”, comenta. Sua participação mais recente foi em Garibaldi, na 1° Etapa do Circuito Brasileiro no final de julho.
Apesar de não ter chances de participar de uma Olimpíada, Vitória se diz muito feliz com o reconhecimento ao esporte que pratica, ao qual vem se dedicado, com sucesso, nos últimos três anos.
Fonte: O Alvoradense