Quando parei para escrever o texto de hoje, não contive as lágrimas.
Não apenas de decepção e tristeza, mas também de amor incondicional a um clube, torcida e nação vermelha mundo a fora.
Ser colorado, não é ter um time de futebol apenas. Ser colorado é ter em teu peito uma tatuagem com a palavra amor em torno do coração.
Já dizia Fogaça em sua música:
“As manhas de domingo, esperando o grenal “.
Como serão os domingos agora?
A quem diga que ser colorado não é ser torcedor, ser colorado é ter uma religião.
E levando em conta essas análises, Fernandão seria meu DEUS, D’Alesandro nosso Cristo e seus apóstolos estariam certamente jogadores como Falcão, Figueroa, Carpegiani, Clemer, Bolívar e Índio.
Mas no conto dos deuses há sempre um Judas. E na história vermelha ele se apresentou com Vitório Piffero.
O Inter é grande, o Inter é enorme…
O Inter cai. Mas será carregado nos braços de um mar vermelho, em uma imensidão de colorados que jamais deixarão de ser torcedores, de um clube que jamais deixará de ser gigante.
A história nos mostra que, em todas as guerras de onde saíram os vitoriosos, houveram inúmeras derrotas em batalhas, e isso serve de exemplo na guerra do futebol.
Perdemos uma batalha, mas atravessaremos trincheiras para voltarmos ainda maiores, pois a queda de um gigante, sem dúvida nenhuma, repercute mais do que a vitória de um pequeno.
Alô Inter!
Estarei ao teu lado, te exaltando e felicitando, torcendo e te ajudando, pois o sentimento vai além da explicação.
Não tenho dúvidas que nós, colorados de alma, estaremos ao teu lado e seremos gratos por tudo que representa esta instituição tão amada em nossas vidas.
Nunca vestimos a camisa, mas sim, colocamos nosso manto sagrado. Continuaremos a cantar, porque o sentimento não para!
Que o dia 11 de dezembro do ano de 2016 marque não só a queda a uma divisão inferior, mas sim a retomada das vitórias e títulos de um passado próximo.
Inter, estaremos contigo!