Ministério Público do RS cumpriu na manhã desta terça-feira (15) mandados de prisão, de afastamento de função e de busca e apreensão contra agentes púbicos e empresários ligados à Prefeitura de Viamão. Um vereador acabou preso preventivamente.
A Operação Pegadas apura indícios de licitudes e superfaturamento na contratação de serviços médicos por parte da Prefeitura, inclusive no período da pandemia, e também irregularidades na aquisição de pares de tênis, sem licitação e com sobrepreço nos anos de 2018 e 2019, em processo semelhante ao realizado em Alvorada e recentemente denunciado pelo jornal O Alvoradense e que hoje é tema de CPI na Câmara de Vereadores do município.
Este é um desdobramento da Operação Capital, que afastou, em fevereiro deste ano, o prefeito André Pacheco (sem partido), cinco integrantes do alto escalão da administração viamonense ( quatro secretários e o procurador-geral do município) e um vereador.
O grupo é suspeito de crimes licitatórios. O prejuízo aos cofres públicos é estimado em R$ 14 milhões, ocorrido no período de 2017 a 2019, segundo o MP.